quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

No mais, sem analogias.

Eu sou as músicas que ouço, os programas que assisto, as reportagens que leio, os filmes que vi, os muitos livros que já li, eu sou as pessoas que eu amo, sou meus amigos, sou as histórias que escrevo, sou cruzeiro, sou minha família, sou as pessoas que não gosto, as que admiro e as que mal conheço, sou as bandas que curto e as letras dela, sou as pessoas que vejo todo dia e as que vejo só as vezes, sou os livros que ri e chorei, os filmes que chorei e ri, as pessoas que me ensinaram muita coisa e sumiram, as que ainda me ensinam e estão do meu lado. Sou o certo o errado, o frio ou o quente, nunca o talvez ou o morno. Sou a Hora da Estrela, Los Angeles, Melancia, Canção na voz do fogo, Uma bebida e um amor sem gelo, A menina que roubava livros, O que toda mulher inteligente deve saber, Dona flor e seus dois maridos, Anjos e Demônios, Ágape, CFA, sou minha mãe e também o meu pai, sou minha maior paixão, sou Marian Keyes, Clarice Lispector, Jorge Amado, e porque não Hitler, sou Charlie Brown Jr., Janis Joplin, Nando Reis, Ana Carolina, Cássia Eller, Legião Urbana, Engenheiros, Raul Seixas, e sou também a Marina.
Sou uma em cada uma, uma pro frio, pra raiva, pro sol, uma pra felicidade e pra tristeza, uma pra cada coisa, e você só vai saber realmente quem eu sou e poder me julgar quando conhecer sentir e gostar de exatamente cada coisa que eu conheço gosto ou sinto, nem mais nem menos, exatamente. Não sou o que você vê, e sim o que você sente.

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