sexta-feira, 14 de setembro de 2012



Quando a vi foi como se um raio de sol tivesse me invadido, foi como se todos os astros, o destino e até as pessoas (mesmo que inconscientemente) conspirassem a nosso favor. Essas coisas acontecem tão rápido e nos arrebatam de uma forma que foge à regra, a regulamentações e não são porque a gente quis que fosse assim. Simplesmente aconteceu. E aí você deve aproveitar essa chance, meu bem. Você deve amar, re-amar, e ir continuando. Mesmo que a estrada seja tortuosa, e às vezes você pense em desistir, em achar que está insistindo sem muita fé no que faz. A gente continua porque isso de amor não se encontra fácil por aí, numa sarjeta, num bar ou numa esquina da Augusta. Não acontece de forma igual com ninguém. Ninguém ama ninguém igual ou parecido. O amor deixa latente na gente uma coisa que a gente tem com cada pessoa. É como se o que nos pertence devesse pertencer também a essa outra pessoa. Por isso a doação, por isso a paciência de esperar, a incerteza do não saber quando vai e porque vai ser.  Mesmo assim, como todos esses altos, baixos e pormenores aos quais a vida nos acomoda, eu vou continuar tentando, por você, por nós. Porque o nosso amor a gente é quem sente, e é quem vive, pequena.