quinta-feira, 31 de março de 2011

"Quando é que em vez
De rico ou polícia
Ou mendigo ou pivete
Serei cidadão
E quem vai equacionar
As pressões do PT
Da UDR
E fazer
Dessa vergonha
Uma nação"

De Caetano Veloso - "Vamo" Comer.

Vergonha que fica mais visível quando deputados como Jair Bolsonaro ao invés de representar e agir de bem com a atualidade e a sociedade xingam e são pretenciosamente preconceituosos. Mas o engraçado é
que mais estúpido ainda é quem elegeu esse cara... Mas que mundo vagabundo que escolheram pr'eu nascer.

terça-feira, 29 de março de 2011

Qual é, vai ser ou não?

A explosão das discussões a respeito da homofobia é fruto de uma sociedade que se abre mais a novas idéias, e permite que grande parte da sociedade conviva igualmente ou pelo menos tente. A questão é que para lugares onde é regra ser preconceituoso não há espaço pra pessoas ‘diferentes’ ou que tem posições e opiniões distintas da maioria, mas o nome disso é também ignorância e veta comportamentos que poderiam e deveriam ser naturais. Lei contra preconceito já deviam existir faz tempo, e ainda mais num país que se diz emergente como o Brasil que quer se tornar uma potência mundial, mas que ainda comporta tantas formas subjetivas de discriminação. A cidadania deveriam sim vir em primeiro plano e as pessoas deveriam ser valorizadas, não só pelo seu poder aquisitivo ou lugar na sociedade, como também pelas suas escolhas de vida, tanto no aspecto sexual, profissional etc etc. E desculpem-me sinceramente por desapontar todos vocês, mas é que não acredito que o Brasil seja a 5ª, 6ª ou 7ª potência mundial e nem nunca vai ser se essas idéias primitivas continuarem a exercer voz sobre o território onde todos deveriam ser iguais. E eu citei nas primeiras linhas que novas idéias estavam surgindo, só não falei que ainda estavam em vigor, não no Brasil pelo menos. É como Einstein disse uma vez: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original”

Ah, não é questão de eu ser contra ou a favor do homossexualismo ou heterossexualismo... A questão é que eu luto por liberdade de expressão e igualdade social. Então pouco me importa se você é um ou outro, de verdade. Mas é que meu desejo mesmo é ver as taxas de suicídio diminuindo, suicídios esses que ocorrem justamente pela infelicidade da incompreensão. Sejamos todos felizes, again =)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ah, doce morte....


Essa palavra que parece, ou pode ser obscura causa certo medo quando é citada... Para os budistas a vida é uma ilusão, e a morte consequentemente, um plano no qual pudéssemos agir de acordo com a realidade. Pensando por um lado, o mais filosófico, a morte não significa fim, pode até significar, em alguns dicionários, que tem como sinônimos: ato de morrer; fim da vida; termo. Mas essa cultura que não nos permite pensarmos por nós mesmos, impõe que tenhamos tal ideia até que se chegue ao fim, ou ao começo. Pobres pensadores esses, que pensam que podem definir uma coisa que nunca viveram, porque até onde eu sei ninguém vive pra contar a história, e essa minha mera e fútil abrangência que parece e na verdade é obsoleta serve pra alguma coisa que é sem sentido também, sendo assim, tudo e nada são sinônimos, e morte e vida também. Porque as flores e as velas são só mais um meio de o capital rolar solto por aí, ninguém se importa mesmo com o que acontece, e você já deveria saber disso, quando pede pra amarem mais e ninguém ama, pra chorarem mais e ninguém chora, e pra que não complique o simples, porque o simples é lindo. Mas como disse, em algum momento por aí, não tem explicação. Sendo ridícula assim eu posso mergulhar na minha lucidez, e se você nunca tentou ser ridículo é porque não sabe o que é viver, imagina morrer...