terça-feira, 28 de setembro de 2010

A estranheza do mundo.

Outro dia eu estava me perguntando por que eu ainda me surpreendo com certas coisas. Acho que estou vislumbrada com um mundo tão cheio de paradigmas e fantasioso, e por alguns segundos me leva a uma profunda calmaria, mas os baques da vida real são fortes e chacoalham pra valer. A minha ingenuidade de certa forma me impede de enxergar que nada é da maneira que eu penso, e que estão bem distantes de ser.Em alguns instantes eu noto uma enorme solidão, na verdade eu acho que o mundo é um lugar solitário, então percebo que todos estão imunes de sentimentos bons. É estranho falar isso porque o mundo parece ser tão amável, quando na verdade não é. A superficialidade é a única coisa que realmente se destaca. Claro que o mundo não é só ruim, há também o lado bom, por menor que possa parecer. É necessário se preocupar não só com o bem - estar próprio, como também com o de todo mundo. Vivemos numa sociedade onde todos dependem dos outros, certo?

O medo do novo;

É interessante como toda primeira vez causa ansiedade e expectativa, seja na primeira vez que voce experimenta aquela comida de nome estranho, quando começa a ouvir mais um cantor que todos acham que é mais um drogado sem causa, ou até mesmo quando você conhece alguém e na primeira vez sabe que é especial. O sabor do novo é sempre mágico e indiscutível. Antes de experimentar você tinha aquele conceito prévio da coisa toda. Na questão das músicas é incrível quando você ouve alguma coisa sobre determinado cantor e segue a mesma linha de raciocínio, não que você não tenha princípios, mas é o que realmente acontece, e justamente pelo medo do novo. O medo de não gostar, de se machucar talvez, a questão é que riscos todo mundo corre, mas se não tentar provar nunca vai saber mesmo se é bom, “Quem não arrisca não petisca”, e o conhecimento novo colhido a cada descoberta é sempre um estímulo. Acredito que quando nos acostumamos com determinados comportamentos ficamos desistimulados a mudar, a tentar encontrar novas coisas, que podem até ser melhores, quem sabe. Isso é humano, o medo na verdade é humano, mas também é um descobridor, que seja dos sete mares até, o que ajuda muito é o querer descobrir, e é realmente contagiante descobrir as belezas da vida numa novidade.Claro que nem toda novidade é boa, mas quase sempre é. Só quando nos importamos de verdade pra que seja de verdade.