sexta-feira, 3 de maio de 2013

Não entendi o motivo de Rachel Sherazade declarar que nós éramos um Estado Democrático de Direito, e que a permanência do Pastor Marco Feliciano na CDHM nada mais era do que um ato baseado na democracia. Mas ela esqueceu de comentar sobre a infelicidade do pastor em querer segregar gente, em matar gente socialmente. Eu acho que um Estado Democrático de Direito e Laico deve assegurar a todos a igualdade, seja racial, sexual ou ideológica. E não é o que está acontecendo. A regressão está cada vez mais explícita, como um condenado penalmente e preso em um regime aberto, sem total vigilância do Estado que comete um grave crime, que no caso em questão é viver a sua própria vida, e por esse motivo tem a sua pena agravada. A sociedade deve se libertar do grilhões religiosos e começar a se basear nos seus próprios ideais, as ideias tem que corresponder aos fatos, como disse o poeta. O poder é do povo e para o povo, tendo este todo o direito de exercer e destituir os seus representantes do poder que lhes é dado em mandato eletivo. Eu não quero mais acordar e me surpreender com dez anos de regressão em favor de um de progressão. Não quero ser esquecida pelo Estado que tanto ajudo a sobreviver e que tantas vezes semicerra os olhos para os problemas, sejam eles de que natureza for. O verdadeiro poder de ser não está somente no que já é, mas também no que pode ser. E juntos nós podemos ser mais!