sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Era uma sexta à tarde, a praia estava praticamente deserta e o sol sorrateiramente deixava os últimos raios perpetuarem sob a areia branca, então eles se olharam, pela primeira vez. Nesse momento, tudo mudou, eles se conheceram, juraram amor um ao outro. Não eternamente, porque o eterno não existe, mas juraram que seria verdadeiramente bom enquanto durasse, e que também enquanto durasse seria pra sempre. E durou, perpetuou... Só que teve um momento que as coisas deveriam ser deixadas pra trás. Como se fazem as mudanças no quarto, na casa, se faz na vida. E fizeram, e puseram um ponto final em tudo o que tinha vivido e juraram, pela última vez. O eterno foi o que durou, e durou, e foi bom, e foi pra sempre.

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