quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Para ler ouvindo La Solitudine de Renato Russo.

De fato, eu nunca imaginei que um dia iria me sentir assim com relação à outra pessoa. É como se ela fosse o meu ar pra respirar, ou a água pra saciar a minha sede. E eu a amo tanto que por alguma razão não posso deixá-la ir. E toda vez que penso nela me dá um frio na barriga, uma vontade louca de amá-la cada vez mais, sufocando-a assim com esse desvairado sentimento. Não posso de jeito nenhum tentar deixar isso passar, e não quero brigar com isso que eu sinto. Porque eu gosto de sentir sabe, gosto de me sentir completa assim, mesmo não a tendo completamente. Não tento também não pensar nela, porque esse aperto que eu sinto no peito passa quando eu sei que é só o amor, e eu faço do medo a minha oração. Pra pedi-la cada vez mais perto, pra pedi-la cada vez em mim só pra poder olhar o seu sorriso, ouvir a sua voz e me locupletar. Só por alguns segundos ou até minutos, porque eu a preciso muito, e a preciso logo. Como precisa uma usina de energia ou como precisa até um coração de outro pra ser feliz. Vou sentir mais falta quando pensar nela e amá-la cada vez mais. Sendo assim, uma romancista shakespeariana que não só gosta do amor. Como também gosta de amar.

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