sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Brindemos, rapidamente.


Já vi milhares de postagens sobre o fim e o re-começo desse ano que está indo e desse outro que vem aí. Ou seja, corre-se risco de o que estar escrito ser o mais do mesmo. As mesmas vontades de que esse novo ano realize realmente coisas boas e etc. Mas como a libertação se dá através de palavras (pelo menos no meu caso) é hora de ser coerente com as idéias. Sabe-se que o minuto terá os mesmos sessenta segundos, e que o dia, por conseguinte, vinte e quatro horas, mas o tempo vai passar tão mais rápido, só pelo fato de sempre estar aparecendo coisas pra se fazer, e muitas coisas. Um dia só parece tão pouco, e vai parecer menor ainda. Não me arrependi de nada ainda, e não quero me arrepender. Aprendi que quando a gente se disponibiliza a ser feliz, estamos sujeitos a ficar tristes também. E as boas vibrações desse ano que é regido por Oxum, devem trazer toda a realização que puder trazer, todo o amor, e essas coisas. O sol vai sim brilhar mais, o calor vai ser aterrorizante, como as chuvas também. Não há o que temer, porque chatice por chatice isso é fruto de sementes que germinaram no solo erosivo, num solo inconsistente. Um brinde a toda essa falta do que fazer, a toda essa falta do que pensar. Não será só uma mudança no calendário, por mais que pareça só isso, será hora de escolher o que tem que continuar, o que nos faz sorri, porque tem gente que só faz mesmo chover, com toda essa arrogância e demagogia. Escolher o re-início é rápido, se dá num piscar de olhos, no estalo de uns fogos, escolher ser feliz é assim, não dá pra ter muita alternativa, ou se é, ou se não é. A produtividade chegou e fez morada nesse ano, e quero que continue assim, que possamos sempre escrever para mostrar o quão importante são as palavras. Importantes para aproximar, terminar o interminável e começar ou re-começar. Bons fluidos a essa Bahia, a esse rico sincretismo cultural/religioso, que Oxalá também tome conta e nos dê proteção. Amores pra vir e ir. E agradecer sempre, sem nunca esquecer de olhar para trás e lembrar que o que foi bom, foi. E que o que será, está por vir. Conhecer pessoas novas, que venham pra ficar, pra reacender a vontade de ser feliz e que nos tragam felicidade também. E que venha, cheio de brilho, cheio de carinho e voracidade. Hora de ser feliz, de pular sete ondinhas, de comer umas uvas e levar consigo as sementes que poderão mesmo trazer alguma coisa boa, de perfumar Iemanjá que é mãe, que também nos quer bem. Abraços calorosos.

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