quarta-feira, 10 de agosto de 2011

No Patriotism

Tem uns anos já que eu não me empolgo muito em assistir jogos da seleção brasileira, do mesmo jeito que não sinto vontade de lutar pelo meu país. As pessoas só querem exercer seu 'brasileirismo' de quatro em quatro anos, e enquanto isso o país entra em confronto com as idéias de democracia. A constituição brasileira garante sim algumas coisas, mas exige um esforço por parte de quem quer que a mesma siga à risca, o que é quase impossível num país onde até quem deveria defender as classes mais afetadas acaba por ajudar a menosprezá-las. O hino nacional cita que: "Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta.  Nem teme, quem te adora, a própria morte." Ou seja, se pelo menos houvesse mais empenho em vetar a corrupção e a bandidagem explícita e até a desigualdade a vontade de ter um país só nosso seria o propulsor para uma luta injusta. Injusta porque os poderosos chefões se sentem no direito de comandar a trupe do circo e aqueles que exigem mudanças sofreriam embates em tempos desconfortáveis.  Mas enquanto isso não acontece eu insisto em falar isso, insisto em não cantar o hino dessa pátria tão odiada por mim, não só por teimosia ou coisa parecida, mas também por princípio básico. E por vontade de não ver 'bons samaritanos televisivos' destruindo a natureza, só porque são mais uns bandidos hipócritas. Haverá sempre a não vontade por não haver também os motivos de andar pra se chegar a lugar nenhum, porque por mais que se insista o consenso prático ainda é um plano muito distante.

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