quarta-feira, 9 de março de 2011

Ah, doce morte....


Essa palavra que parece, ou pode ser obscura causa certo medo quando é citada... Para os budistas a vida é uma ilusão, e a morte consequentemente, um plano no qual pudéssemos agir de acordo com a realidade. Pensando por um lado, o mais filosófico, a morte não significa fim, pode até significar, em alguns dicionários, que tem como sinônimos: ato de morrer; fim da vida; termo. Mas essa cultura que não nos permite pensarmos por nós mesmos, impõe que tenhamos tal ideia até que se chegue ao fim, ou ao começo. Pobres pensadores esses, que pensam que podem definir uma coisa que nunca viveram, porque até onde eu sei ninguém vive pra contar a história, e essa minha mera e fútil abrangência que parece e na verdade é obsoleta serve pra alguma coisa que é sem sentido também, sendo assim, tudo e nada são sinônimos, e morte e vida também. Porque as flores e as velas são só mais um meio de o capital rolar solto por aí, ninguém se importa mesmo com o que acontece, e você já deveria saber disso, quando pede pra amarem mais e ninguém ama, pra chorarem mais e ninguém chora, e pra que não complique o simples, porque o simples é lindo. Mas como disse, em algum momento por aí, não tem explicação. Sendo ridícula assim eu posso mergulhar na minha lucidez, e se você nunca tentou ser ridículo é porque não sabe o que é viver, imagina morrer...

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